Tuesday, February 28, 2006

O Sonso

"Com vocês...
...O Sonso!"
Mais uma banda que eu não poderia deixar de falar de jeito nenhum, é o Sonso!
Eu ainda não tinha escutado o som dos caras (que vergonha a minha!). Não tive como ir ver o show da banda, quando eu morava em Fortaleza...
Pra falar a verdade, fazia um tempo que eu não tinha tido a oportunidade de escutar tantos trabalhos autorais bons, como estou ultimamente...
Não quero tentar explicar as influências dos caras, eu prefiro que vocês entrem no site da trama e escute o que os caras tem de mostrar...
O que interessa é saber o que eles fazem musicalmente...
Então vai aí a dica! É só ir lá e accessar...
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Release: O Sonso...
Bem vindos à segunda fase da MPB elétrica entre os anos 1960 e 1970 algo mágico acontecia no cenário cultural brasileiro. Tratava-se de um gênero musical autêntico que, embora já existisse há algum tempo, acabava de ser batizado de MPB.
E, mal recebera a nova alcunha – que bem poderia ser nome de alguma repartição pública, dessas bem burocráticas (admito, nunca gostei muito de siglas) – já mesclava-se com um gênero bem conhecido de todo mundo, chamado Rock.
Foi uma mistura supimpa, como se diria nas gírias da época. A nova MPB de então, hoje já bastante velha, mas não desgastada, era formada por jovens cabeças pensantes e inconformadas.
Logo, foi providencial que ela se aliasse a um gênero que já tinha mais de dez anos de estrada, como era o rock. Ele também servia como veículo para a expressão de idéias e comportamentos de uma juventude cada vez mais representante (ou querendo fazer-se representar) e mais inquieta com os paradigmas estagnados de uma sociedade ultra-conservadora.
Mas hoje em dia a coisa é bem diferente. Bem, o rock foi mais que absorvido – com honrosas exceções – pela indústria cultural (esse Adorno sabia das coisas!), bem como a MPB (também com honrosas exceções, e viva o meio independente...)
Mas naqueles dias, no meio daqueles festivais setentistas e sessentistas, no meio de tudo aquilo... Ora, aquilo era um barato que prestou vários serviços à nossa cultura. Desses vários serviços, três são os mais conhecidos e badalados.
Chamam-se “Novos Baianos” (+ MPB), “Mutantes” (+Rock and Roll) e “Secos & Molhados” (bem no meinho). Fora diversos outros serviços que andam sendo descobertos por arqueólogos musicais em sítios, ou melhor, sebos e até nas Lojas Americanas (mas isso já é outra história)!
Com o tempo, essa fórmula foi ficando meio esquecida, mas parece que anda ressuscitando com poucos, porém excelentes, adeptos. Sobretudo no cenário independente.
Vou falar apenas de uma banda, por acaso cearense, que sintetiza bem essa fusão MPB + Rock, fazendo uma "mpb elétrica" de primeiríssima qualidade. Trata-se de O Sonso.
O Sonso funciona muito bem ao vivo (o CD que eles têm ainda é uma modesta demo...). As músicas intimistas e autorais já são aproximadamente quatorze, e elas serão gravadas no CD que começa a ser produzido no meio do ano. "Cadê Você" divide palco com músicas extremamente dançantes, como "Assim Ficou", "As Frases Mais Dramáticas que Guardei pra Ti", ou "O Pedaço Que Vale de Mim".
A energia desse quinteto de sonsos ao vivo é contagiante. A voz potente e bela e as danças desengonçadas de Daniel Groove (também conhecido como “Jesus, o homem que fez milagres”). A guitarra verborrágica e virtuosa, cheia de suingue, de Rodrigo Gondim (que na adolescência tinha o apelido de “metralhadora de notas”). O teclado de texturas de Juliane Freikel, por vezes progressivo, nos lembrando os melhores momentos do Yes. A bateria de Marcelo Dois Hum, com viradas e levadas e presença, dialogando sempre com a guitarra e nos lembrando do ritmo de Santanna quando em boa forma (coisa que anda fazendo falta, principalmente pra ele mesmo). O baixo sempre presente e eficiente do mais solidário dos sonsos: Daniel Ajudante.
Além do repertório autoral (à base de sambas, tangos, baladas...) há espaço de sobra pra músicas alheias, prestando grandes homenagens a grandes ícones da música brasileira e universal. Músicas do Balão Mágico (ou melhor, Guilherme Arantes), Beatles, Lô Borges e Chico Buarque. E a canção de Julinho da Adelaide? Embora não seja deles, é como se fosse. Arranjo e interpretação fantásticos!
Essa seleção marca cada vez mais presença nas apresentações, mostrando também uma forte identidade musical do quinteto, sempre de maneira sonsa. Um show que vale a pena, sem dúvida.
Nílbio Thé

=========================================================================== Links: O Sonso(CE):
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=798732
http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=9751
=========================================================================== <:As datas de shows estarão na parte de comentários:>



Tuesday, February 21, 2006

Levant Por si só...


Levant(CE)
Depois de seis anos de estrada o grupo Levant está começando com o pé direito! Com o seu primeiro cd em mãos eles tentam se firmar aos poucos no cenário alternativo Cearense. E com êxito! Praticamente contemporâneos ao Alegoria da Caverna, os caras tiveram tanto tempo quanto o Alegoria pra maturar o seu trabalho. Recentemente eles estão com o trabalho bem organizado para saciar a sede de informação de seus fãs. Com site, parcerias com bandas como o Switch Stance (outra banda que está ultrapassando as barreiras do Ceará!)... Quem sabe ainda os veremos tocar aqui em São Paulo...
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Release Extraído do site: www.levant.com.br
Com Quase seis Anos (desde Outubro/1999) de História, um extenso repertório, essa rapaziada arregaça as mangas e entra no cenário rock da música cearense, com a proposta de um trabalho criativo, moderno e autêntico.
Como os próprios integrantes da banda gostam de afirmar: Levant faz um Rock’n Roll de “Pegada”, dando força e peso as suas raízes regionais e um toque brasileiro às influencias internacionais. Independendo da música, a intenção é fazer o público ascender intensamente a cada acorde. (Levant é a antiga Conexão N’ativa, que por motivo de força maior teve que mudar de nome).
No repertório, além de uma vasta lista de músicas próprias, incluem-se algumas versões. Totalizando mais de 60 composições próprias, lançado em agosto/2005 seu primeiro CD pela gravadora Empire Records, com o show “Elemento Súbito”. Com uma expectativa de um trabalho positivo, Levant vem atraindo a cada show, adeptos ao som da banda e a confirmação de um futuro promissor.
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Links do Levant:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1651294
www.fotolog.net/_levant_
www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=23161
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<:As datas de shows estarão na parte de comentários:>

Saturday, February 18, 2006

Eletrocactus: A Nova Geração do Movimento Cabaçal

Eletrocactus:
Uma das bandas que eu conheci quando eu fui a última vez na terrinha foi a banda Eletrocactus. Eu vi o show deles em 2004 num show que eles fizeram na Praça Verde do Centro Cultural Dragão do Mar. Els fizeram um bom show! Eu particularmente gostei muito do som deles.
Com uma influência no Jazz, Maracatu Cearense, e qualquer outra coisa relacionada a MIB (música inteligente brasileira). O trabalho deles está começando mas, eles tem condições para se tornarem uma das bandas do universo autoral alternativo de Fortaleza.
Fico muito contente em saber que o Movimento Cabaçal deu bons frutos...
"Existe uma música verdadeiramente cearense? Este é o questionamento latente em cada acorde entoado pelos músicos da banda Eletrocactus, cujas canções trilham caminhos em busca de uma música cearense que dialogue amistosamente com as mais díspares tendências da música regional, brasileira e mundial. O caminho rítmico seguido pela banda é o da hibridização de estilos, a partir da fusão de elementos harmônico-melódicos da música universal (rock, blues e jazz) com as bases sonoras da música nordestina. Maracatu, baião e frevo na estrutura rítmica; embolada, repente e cantoria na construção poética e execuções vocais.Ensaiando num navio-de-mentira, fruto das fantasias de um homem, a banda Eletrocactus vai construindo as suas próprias, seja por meio de um som que busca a universalidade por meio do entrelaçar de elementos, seja por letras carregadas de reflexões pseudofilosóficas que traduzem tanto o universo interior dos músicos como o mundo que eles têm à sua volta. E a Eletrocactus vai navegando em busca do desconhecido..."
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Release Extraído do site: www.wesdley.cjb.net/
::Maracatu, a meta-música do Ceará
Em meio à polifonia oriunda da mescla entre a música regional e a universal, a banda Eletrocactus elegeu o maracatu cearense como estandarte de sua proposta sonora. Ritmo de batidas fortes e arrastadas, o maracatu cearense diferencia-se dos tipos de maracatu encontrados em outros estados nordestinos e em Portugal por expressar a tristeza dos escravos, servindo como canal de efusão dos sentimentos de um povo, ao invés de figurar como entretenimento ou fuga de uma dor.
Para a banda Eletrocactus, bradar o maracatu aos quatro-cantos é fazer girar as engrenagens do processo de conscientização da juventude local sobre a verdadeira música cearense, conduzir os jovens às suas origens e incentivá-los a cantar com sua própria voz. Música cearense, sentimento cearense... O maracatu está para o Ceará, assim como está o frevo para Pernambuco, ou o jazz para New Orleans. O maracatu cearense é a meta-música local: ao cantar o Ceará, fala de si mesma.
::Viola com overdrive
Contudo, o maracatu não se posta como um limite para a produção musical da Eletrocactus. O caminho rítmico seguido pela banda é o da hibridização de estilos, a partir da fusão de elementos harmônico-melódicos da música universal (rock, blues e jazz) com as bases sonoras da música nordestina. Maracatu, baião e frevo na estrutura rítmica; embolada, repente e cantoria na construção poética e execuções vocais... É desta forma que a música regional incorpora-se ao som da Eletrocactus, cuja substância humana é formada por Roberto César com a voz, Gledson Rocha à guitarra, Gleucimar Rocha ao violão, Wesdley Vasconcelos ao contrabaixo e Mauricélio à bateria.
::Um show antes de a banda existir...
O que vem primeiro, uma banda ou sua apresentação? No caso da Eletrocactus, a resposta não é a mais óbvia. Ao saber da iniciativa dos irmãos Gledson e Gleucimar em unir a música cearense a outros estilos (ou vice-versa), o diretor de um espaço cultural de Fortaleza prontamente agendou um show dos músicos com a sua “banda”, que, por sinal, ainda não existia. Neste dia, foi plantada a semente do que mais tarde viria a se manifestar como Eletrocactus.
::Do projeto à ação
Desde então, passou-se cerca de um ano. No começo, os músicos reuniam-se para fazer suas experimentações sonoras sob o nome de Projeto Cactus. O projeto amadureceu e quis sair do papel. Hoje, emancipada de suas próprias amarras, a banda Eletrocactus continua com a convicção de que a música está sempre em transformação e é sempre esboço, nunca arte-final.
=========================================================================== Eletrocactus(CE)
http://www.tramavirtual.com.br/eletrocactus
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2095695
http://www.wesdley.cjb.net/
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Friday, February 17, 2006

Alegoria da Caverna: GororobaPopSemberebaRockTudo

Alegoria da Caverna:
"GororobaPopSemberebaRockTudo"

A Banda Alegoria da Caverna tem um projeto firmado "desde que eu me entendo por músico."
O trabalho deles começou quando essa galera estudava na Universidade estadual do Ceará (UECE). Em meados de 1999. Eu na época já estava estudando na UECE desde 1998. Eu até fiz uma participação pequena num show deles no "The Wall" Rock Bar, juntamente com uma banda que não se se ainda existe, o Carcará the Yellow Fingers...
A banda tem um som bastante incumum, se comparando com outras bandas do cenário Pop de Fortaleza. Mas, é isso que faz a diferença dos caras, pra mostrarem que tem um trabalho autoral novo e expressivo...
O Alegoria tem uma influência fortíssima com um texto de Platão cujo o nome também é Alegoria da caverna...

“...Imaginemos uma caverna onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados...” (O Mito da Caverna Platão)

Pois é...
Acho que já falei demais deles...
Vou deixar o release deles aqui pra vocês darem uma olhada...

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Banda Alegoria da Caverna

Da íntima ligação da parábola de Platão com o nosso mundo contemporâneo o Alegoria da Caverna extraiu o que é a sua proposta enquanto idéia: falar única e exclusivamente sobre a “caverna” e suas diferentes faces no mundo moderno: a alienação, o sonho, a ilusão, o engodo, a reminiscência. No que tange à música, é popular, dançante, comunicativa; em uma proposta autoral a AC destila guitarras cortantes em sons variados de diferentes origens, mantendo uma mesma conduta peculiar e distinta, com uma sonoridade bastante direta e certeira.
Composta por estudantes da Faculdade de Música da U.E.C.E., A Alegoria da Caverna conta com: Vitoriano (Voz/Guitarra); Miguel Basile (Guitarra/Vocais); JolsonX (Baixo/Vocais); Wilker D'Angelo (Bateria).
Tendo sido formada em janeiro de 1999, a banda já se apresentou nos principais Festivais do Estado do Ceará como: Ceará Music 2002 (onde conseguiram enorme destaque, sendo considerada uma das revelações do Festival e tocado ao lado de bandas como: Raimundos, Charlie Brown Jr., Engenheiros..., Titãs, Pato Fu e CPM 22), Ceará Music 2003 (se apresentando no Palco Brasilis, o principal do evento, dividindo o mesmo com nomes como Gabriel O Pensador, Titãs, Kid Abelha, Jota Quest e Natiruts) onde tiveram a oportunidade de se apresentar para um publico superior a 25 mil pessoas, ForCaos (maior festival underground do nordeste), Panela de Pressão (o caldeirão da música autoral do Ceará), Circuito Cultural Banco do Brasil 2005, Festival Ceará Music/Feira da Musica (sendo selecionada como campeã), Feira da Música, I Festival CPC de Música (sagrando-se vencedora), I Festival Sesc de Bandas (Sobral) e gravado matérias para programas de TV em rede nacional como: “Banda Nova” (Jornal da MTV – MTV) e “Dia de Banda” (Jornal Hoje – Rede Globo).

::Sobre o I Festival CPC de Música:
”A Banda Alegoria da Caverna sagra-se vencedora do I festival CPC de música promovido pela FUNCET com a canção ‘Assim como eu’ de autoria de Vitoriano e Sérgio Montenegro. Concorrendo com artistas e bandas dos mais variados estilos, a banda se destacou pela sua desenvoltura, harmonia e coesão, assim como uma interpretação impecável e profissional, deixando o público presente eufórico e o júri formado por profissionais da área reconhecidos na cidade como o jornalista Nelson Augusto.” (JORNAL DA FUNCET – JULHO/2001)
::Sobre a primeira participação no ForCaos:
”Quando o Alegoria da Caverna entrou no palco,a coisa tomou ares mais ecléticos. São todos músicos maduros,levaram o seu pop rock funkeado de forma brilhante, impecável, com destaque para Vamos Farrear, uma música do cantor paraense Pinduca, que recebeu uma versão visceral, porrada mesmo.” (FSF - REVISTA ROCK BRIGADE – AGOSTO/2001)“Uma das surpresas da noite foi o show do Alegoria da Caverna. O poprock do grupo ganhou uma injeção de energia e guitarras distorcidas que fez a galera pogar muito em canções como Nada para nada.” (CLAUDIO SLAYER – SITE SKYHELL)
“Depois de cerca de 15 minutos de espera, quem começa seu show é a Alegoria da Caverna. Não é a toa não que a banda está conseguindo galgar seu espaço dentro do movimento rock/pop cearense. Desde os timbres das guitarras, baixo e batera, passando pelos vocais e backing vocais afinadíssimos até o som e iluminação, tudo estava impecável. O hit Muriçoca fez a galera cantar em uníssono e, após a apresentação, via-se grande parte do anfiteatro aplaudir entusiasmadamente. Com todo merecimento, é claro.” (JOAQUIM CARDOSO – SITE ROCK BRIGADE)
::Sobre a participação no Palco principal do Ceara Music 2003:
“Sotaque Cearense no palco Brasílis: Quatro bandas cearenses vão subir ao palco Brasílis,o principal do Ceará Music. Djamba,ALEGORIA DA CAVERNA,Rebel Lion e Jumentaparida foram escolhidas por um Júri especializado durante o Reggae’n’roll Especial, realizado na Barraca Biruta, no dia 12 de setembro. Os quatro grupos cearenses, que vão abrir os shows das atrações Nacionais no palco Brasílis, tem uma boa estrada no currículo.” (DIÁRIO DO NORDESTE – 1/10/2003)
::Sobre a participação no quadro Dia de Banda do Jornal Hoje (TV GLOBO):
“Rock, samba, funk, reggae e ritmos nordestinos, tudo junto. O som pode ser conhecido, mas não com o nome de “GororobaPopSemberebaRockTudo”. O rótulo, inspirado na comida regional do Nordeste, saiu da cabeça de quatro universitários de Fortaleza. Eles formaram a banda Alegoria da Caverna.” (JORNAL HOJE (TV GLOBO) - 13/JAN/2004)
::Sobre a gravação do videoclipe:
“A ocasião do show servirá para que o Alegoria grave seu videoclipe de estréia, tudo isso sob o comando da dupla Eduardo Jorge e Henrique Dídimo. A título de curiosidade: a faixa escolhida para gravação será “100% Pirado”. (JORNAL O POVO - 11/NOV/2004).

Recentemente a banda integrou as páginas da Revista VEJA Mais Fortaleza (Dezembro/2004), sendo apontada como um dos cinco grupos cearenses de futuro promissor nacionalmente. Atualmente a banda encontra-se divulgando seu mais novo single e videoclipe, intitulado de “Mumu de Sabi”, que vem tendo boa execução nas rádios e TV´s locais e é uma prévia do que seus admiradores irão encontrar no CD de estréia (GororobaPopSemberebaRockTudo), com lançamento previsto para 1º/Novembro/2005, em virtude da aprovação nos dois editais de Cultura vencidos pelo grupo (BNB e SECULT/2005), bem como finalizando o segundo videoclipe da música 100% Pirado que tem a direção do premiado publicitário Eduardo Jorge e o do pesquisador musical Henrique Dídimo.
::Sobre o comentário da Revista VEJA Mais Fortaleza:
“O aquecimento do circuito alternativo abre espaço para que bandas de garagem despontem. Ainda sem CD na praça mas com prestígio consolidado está o quarteto Alegoria da Caverna, cuja mistura sonora os integrantes da banda classificam como “GororobaPopSemberebaRockTudo” – uma alusão ao espírito anárquico que a música dessa rapaziada transborda. O nome da banda é inspirado no Mito da Caverna, de Platão. O Alegoria foi formado em 1999 por então alunos do curso de música da Universidade Estadual do Ceará. No ano passado, os rapazes tocaram no palco principal do Ceará Music, além de rodarem pelo circuito musical da cidade. No momento, o grupo está empenhado na gravação do primeiro álbum, depois de três demo.” (Luciano Almeida Filho)
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Este é o Release galera, aí embaixo tem os Links...
É só clicar e entrar na página dos caras...
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Alegoria da Caverna(CE):
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=762118
http://alegoriadacaverna.zip.net/
http://www.tramavirtual.com.br/alegoria
www.fotolog.net/alegoria

O Alegoria também estão no site do Caldeirão das Artes da produtora que vem cada vez mais fazendo pelo cenário alternativo do Ceará.
Thais Andrade: Caldeirão das Artes
www.caldeiraodasartes.com.br
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Até a próxima...

Thursday, February 16, 2006

Macula - A Dança do Sol

Macula e o CD - Dança do Sol

Macula não é só mais uma banda do Ceará que toca Rock. Desde 2001 vem demonstrando que veio pra fazer história no cenário alternativo Cearense. Conheci o som deles é um som bastante inteligente. Quem dera que eu soubesse ter mais precisão do que seja.
Prefiro que vocês tentem dar uma escutada no CD
Vocês vão encontrar algumas músicas deles no site:
http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=14134
Vão lá, escutem. E Vejam o que os caras tem de melhor pra mostrar.
Uma das músicas bem interessantes do seu disco é a música com o nome do Album:
Dança do Sol. Os elementos ritmicos dessa música mostram que os caras não desperdiçam criatividade no que eles fazem. Rsss...
Se é algo novo. Você tem que ir lá e descobrir...
Eu acho que eles já encontraram o seu caminho...
Bem, vou deixar de falar e vou deixar que eles falem por si agora...



Por Rejane Reinaldo08/01/2006

A Macula está fazendo a pré-produção do seu segundo trabalho, agora um disco com 10 músicas, gravado novamente no estúdio improvisado do baixista Antonio . No primeiro CD, Dança do Sol, com apenas quatros faixas, o trio conseguiu uma boa divulgação em nível nacional e grupos independentes como Gram e Cidadão Instigado comentaram positivamente o trabalho. As músicas desse segundo disco estão sendo trabalhadas ao vivo desde o ano passado, fato providencial para a realização da pré-produção do disco, onde os arranjos, no processo final, ganham apenas pequenas modificações.A novidade do novo CD é que o Baterista Herveson Santos divide as composições com o vocalista e guitarrista Fábio Dória...


Os caras até tem comunidade no Yorgute:
A Macula é uma banda de rock cearense que nasceu em 2001 com o propósito de contribuir para a Música Popular Brasileira. Essa ousadia a faz uma banda notória na cena musical independente, sobretudo pelo fato de seguir rigorosamente seus critérios para a qualidade do produto final, como poder ser observado na música “Dança do Sol”, título do EP(2004), que traz quatro faixas com participações especiais de “Pantico Rocha”(Lenine) e do violonista “Pablo Garcia”; e também título do primeiro video clip(2005), produzido em parcería com a Fabrica de Imagens. O trio é composto por Fábio Dória(vocal e guitarra), Herveson Santos(bateria) e Antonio Arruda(baixo). O nome forte “Macula” se relaciona com o som feito pelo "power trio" e sobre tudo porque suas melodias calmas se fortificam com o elemento do rock que é sua “macro-influencia". Segundo os integrantes da banda, “O Ceará vive um momento especial e está novamente pronto para contribuir com a MPB!" Gerador Cultural, Marks Instruments, LP Studios & Wave Media
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=849622

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Release - Macula:
É uma banda de rock cearense que nasceu em 2001 com o propósito de contribuir para a Música Popular Brasileira. Essa ousadia a faz uma banda notória na cena musical independente, sobretudo pelo fato de seguir rigorosamente seus critérios para a qualidade do produto final, como poder ser observado na música “Dança do Sol”, título do EP(2004), que traz quatro faixas com participações especiais de “Pantico Rocha”(Lenine) e do violonista “Pablo Garcia”; título tb do primeiro video clip(2005), produzido em parcería com a Fabrica de Imagens e dirigido por "Luis Carlos", com participação especial da atriz e cantora "Laia Lopez". O trio é composto por Fábio Dória(vocal e guitarra), Herveson Santos(bateria) e Antonio Arruda(baixo); músicos que atuam na cena de fortaleza há mais de uma década. O nome forte “Macula” se relaciona com o som feito pelo "power trio" e sobretudo porque suas melodias calmas se fortificam com o elemento do rock que é sua “macro-influencia". Segundo os integrantes da banda, “o Ceará vive um momento especial e está pronto para contribuir para a MPB!” Os apoiadores da macula são: Grafica Encaixe, Dehumtudo, Marks Instruments, Estudio Vulgare, Wave Mídia, Fábrica de Imagens e Gerador Music. Dança do Sol(EP): crítica do Diário do Nordeste: (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=246043) Dança do Sol(CLIP): crítica do Diario do Nordeste: (http://diariodonordeste.globo.com/default.asp)

Show de Lançamento do Clip Dança do Sol: Crítica do Jornal O Povo(Fabinho Monteiro)
http://www.noolhar.com/opovo/colunas/plugado/539163.html
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Links do Macula:
http://www.macula.blogspot.comwww.macula2006.blogspot.com/
http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=14134
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Wednesday, February 15, 2006

Monjolo! A Banda sob o Signo de Sampa

Uma banda completamente nordestina nascida sob o signo de Sampa, Monjolo é uma banda que ainda vai revolucionar o cenário alternativo...
Ecabeçados por uma influência bem marcante do músico Nigeriano Fela Anikulapo Kuti, grande músico do que revolucionou o assim chamado: Afrobeat...
A banda vem tomando aos poucos o espaço paulista desde 2002 tocando em espaços culturais de nome, como o Sesc Pompéia no projeto expositor de grande bandas do cenário alternativo...
Eles estão terminando o CD deles e em março podem esperar que o CD está vindo aí com gosto de gás. Com participações como o grande artista Fernando Catatau do Cidadão instigado e gravado no estúdio do grando Buguinha Dub. Esse disco não se limita a pequenos comentários. meu conselho é: compre e ouça o que os caras tem a lhes dizer...
Sem falar na criatividade individual de cada músico integrante dessa banda...
Escrito na sua comunidade do yorgute:
Monjolo: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=96039
Banda pernambucana, formada em 2002, atualmente refugiada em São Paulo. Monjolo=afrobeat, samba, música eletrônica, rock, fragmentos de música popular unidos ao pop contemporâneo.
Pra não desgastar a frase: "Pra saber mais sobre a banda eu coloquei alguns links abaixo."
Tanto pra você saber um pouco mais sobra a banda, quanto pra você escutar o CD...
=========================================================================== Links do Monjolo (SP) :
http://www.monjolo.com.br/
www.tramavirtual.com.br/monjolo
www.monjolo.palcomp3.com.br
=========================================================================== <:As datas de shows estarão na parte de comentários:>
Até.

Monday, February 13, 2006

Banda Teatral

A banda Dona Zefinha tem um espaço já bem embazado no cenário cultural Cearense! Foi uma das poucas bandas do cenário alternativo a cruzarem os mares e tocar em terras d`além mar...
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Aqui vai uma parte do release:
Dona Zefinha

A banda Dona Zefinha surgiu no final dos anos noventa na cidade de Itapipoca interior do Ceará. Em 2001 gravou o clip da musica “Xilogravando” e em 2002 lançou o cd “Cantos e Causos”.
Em 2002 e 2003 recebeu os prêmios: “Nelsons” da musica Cearense. Categoria: revelação de grupo musical e melhor grupo de musica urbana. Participou com as bandas Soulzé, Dr. Raiz e Jumentaparida do Cd coletânea do Movimento Cabaçal, intitulado “Cabasom”, e do Cd coletânea do Centro Cultural Banco do Nordeste, juntamente com outros artistas cearenses. Em 2005 participou do CD “Hino do Estado do Ceará”, fazendo uma versão do hino de Alberto Nepomuceno.
Já se apresentou com artistas nacionais como: Fagner, Domiguinhos, Waldonis e Kátia Freitas. Participou de matérias no “Jornal Hoje” da Rede Globo, Metrópoles na TV Cultura e Bandas Novas da MTV.
No Ceará tocou nos principais eventos culturais: Ceará Music, Feira da Musica, Festival Vida&Arte, Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, Mostra SESC Cariri das Artes, Circuito Banco do Brasil, Circuito Ceará de Cultura. E se apresentou nos principais centros culturais: Centro Cultural Dragão do Mar, Centro Cultural Banco do Nordeste, Theatro José de Alencar, Centro Cultural Oboé.
No Brasil a Banda já tocou nos Estados de São Paulo (SESC Pompéia, SESC Ipiranga, Projeto Casulo, Associação Cultural Monte Azul e CÉU Casa Blanca), Rio Grande do Norte (Casa da Ribeira em Nata), e em Pernambuco durante o carnaval 2005 no Projeto Cena Musical BR em Olinda e Carnaval Multicultural em Recife.
No exterior apresentou o espetáculo “Zefinha vai a Feira” em dois Festivais Internacionais: “World Culture Open em Seul na Coréia e “Samba Syndrom” em Berlim na Alemanha em 2004.
Recentemente, a banda ganhou o edital do BNB na categoria gravação de cd, e encontra-se gravando o “Zefinha vai a Feira”, titulo do seu segundo cd independente, baseado no seu novo espetáculo que leva o mesmo nome, com previsão para ser lançado em Dezembro de 2005.
Espetáculo “Zefinha vai a Feira”
A banda Dona Zefinha apresenta em seus espetáculos uma mistura cênica entre música, teatro e dança, tendo como fonte de inspiração a pesquisa da cultura tradicional popular brasileira e suas possibilidades criativas.
Após quatro anos apresentando o show "Cantos e Causos", a banda Dona Zefinha criou o seu segundo espetáculo intitulado “Zefinha vai a Feira”.
O espetáculo “ Zefinha vai a Feira” tem como tema motriz o teatro de bonecos, o mamulengo e os títeres do nordeste brasileiro. O personagem condutor do espetáculo é Casimiro Coco, de caráter bufonesco e cômico.
A banda conta à história de Casimiro Coco, e sua epopéia pelo nordeste em busca do divino e da utopia.
O personagem principal é representado através de manipulação de bonecos e por atuação corpórea. A musica está a serviço da cena que é executada de acordo coerência do texto e serve para ilustrar o enredo. Todas as musicas são autorais, criadas e organizadas para a história. Viola, marimbau, rabeca, banjo e pífano ganham destaque com a percussão da zabumba, pandeiro, caixa e alfaia.
Os diálogos são bastante explorados, pois nesta viagem, Casimiro encontra personagens que fazem o conflito da cena. Além de seguir um roteiro de um texto a banda segue uma marcação cênica que quebra a organização estática e cria uma movimentação interessante e dinâmica.
A performance cênica é recheada de poesias, causos, piadas, histórias, personagens, improvisos, desafios de embolada e a participação constante da platéia, tudo com um tratamento despojado e teatral.
As danças, o timbre das vozes e escalas, as melodias, a maneira de criar e recriar versos, todos estes elementos do tradicional popular inspiraram e ajudaram a construir um espetáculo que percorre na maravilha do eterno brincar.
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Pois é! É o Dona Zefinha como mais um dos representantes do Ceará!
Quem quizer saber um pouco mais dessa banda é só procurar que tem muita coisa falando deles na net. Desde reportagens até se você quizer escutar algo. Tem umas músicas deles no site do Caldeirão das Artes da Thaís Andrade.
www.caldeiraodasartes.com.br
Vão lá e confiram por que tem mais bandas interessantes, por lá!
<:As datas de shows estarão na parte de comentários:>

Sunday, February 12, 2006

Banda Hardcore Cearense

Hoje eu dei uma saída e demorei na minha atualização .
Essa banda fez muito sucesso no Ceará. E espero que ainda continue dando o que falar. Com influências no hardcore, a banda Jumentaparida fez um grande número de fãs lá na terrinha. Os caras tinham um trabalho bem redondo. e quando os caras tocavam a galera ia a loucura. Rsss...
Isso mesmo eu mesmo já fiz uma participação especial num show com eles e vi a galera toda pulando até dizer chega...
infelizmente eu tentei encontrar mas, não encontrei o site os caras, mas, vai aí a dica. Quem tiver yorgute os caras tem comunidade!
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Jumentaparida(CE)http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3279269
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Ficaria até agrdecido se alguém tiver mais algumas coisas sobre eles.
Infelizmente eu não tive como ter um CD deles antes de vir pra cá pra SP. Se eles tivessem vindo pra cá iria ser uma festa...

Vou deixar um pouco do que é o jumentaparida...
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Jumentaparida:

O manguebit já não é um fenômeno de mercado (quando essa matéria foi editada a Nação Zumbi não tinha sido indicada ainda ao Grammy Latino). Os Raimundos também já não são os mesmos. Mas vez ou outra aparece um novo grupo misturando os ritmos tradicionais do Nordeste com guitarras distorcidas ou psicodélicas. O sotaque nordestino parece um bom filão ainda hoje – ou será que se firmou como gênero original passados os modismos? No último São Luís Rock Festival, os cearenses do Jumentaparida se destacaram com percussão e embolada onde predominou bandas de punk rock e de metal. Zoo, vocalista do grupo, colocou maranhenses para pular e gritar com refrões fáceis e riffs que lembram bem os Raimundos da primeira fase. Só que com letras menos divertidas. Oportunismo ou não, o som do grupo merece uma audição mais atenta. A conversa que a nossa colaboradora Nailana Thiely teve com o vocalista do grupo, Zoo, por e-mail, ajuda a saber qual é a real intenção dos caras. Confira abaixo.

O que é o Jumentaparida e como vocês acham que progrediram desde o CD Demo até o primeiro CD oficial da banda, lançado em dezembro de 2002?
Zoo: Fazendo um breve resumo... o Jumentaparida é uma banda de hardcore que surgiu em Fortaleza, em janeiro de 1997, com o propósito de fundir distorções pesadas com elementos da cultura popular nordestina, abordando temas que falam das alegrias e das desgraças do povo do Nordeste. Nosso primeiro trabalho lançado foi a demo-tape (posteriormente cd-demo) intitulado "A seca distorcida", que saiu em maio de 99. A partir daí, começamos a investir pesado num repertório 100% autoral e por conta da aceitação do público local, depois de muita luta, conseguimos lançar em dezembro do ano passado o 1º cd oficial da banda. Percebemos uma evolução em termos gerais durante esse período. Uma prova disso é o fato de não existir nenhum solo de guitarra no demo e vários solos importantes surgindo depois dessa experiência.
“Hardcore com sons regionalistas”. Não é uma mistura nova ou desconhecida, principalmente depois que virou uma espécie de etiqueta de grife ser um grupo nordestino, mais ainda um grupo nordestino de rock. No próprio São Luís Rock Festival a maioria das pessoas elogiou a apresentação de vocês, mas ao mesmo tempo ficaram receosas com a mistura. Muitos alfinetaram dizendo que se tratava de regionalismo de ocasião e oportunismo pós-manguebit. Como vocês avaliam essas críticas?
Zoo: Jamais negaremos a influência do Movimento Mangue Bit, que ajudou a despertar novamente no público da nossa idade o apego às nossas raízes culturais há tempo esquecidas. Também nunca abriremos a boca pra dizer que fazemos algo inovador. O que acontece é que assimilamos as boas influências das bandas que trabalham a fusão de ritmos e criamos um som com o nosso tempero, com a cara da Jumentaparida.
A associação do trabalho com o som feito pelos Raimundos é muito constante. Vocês realmente têm os Raimundos como influência? Que tipo de som e que bandas podem ser citadas como influenciadoras do Jumentaparida?
Zoo: Sim! Ouvimos muito o som dos caras, principalmente na 1ª fase da banda. Não negamos a influência musical que temos deles, mas quem observa as letras do Jumentaparida, percebe que sexismo esculachado não faz a nossa cabeça, com todo respeito aos caras... As outras influências vão de Rage Agaist the Machine, Jorge Cabeleira, Chico Science e Ramones até, obviamente a embolada e o repente.
Quando se escolhe o nome da banda, não dá pra cair na obviedade e correr o risco de depois encontrar mais um bilhão de grupos com o mesmo nome. Também não dá pra ficar viajando em nomes herméticos e acabar tendo uma completa incoerência entre o som, a origem e o nome da banda. Eu queria que vocês explicassem um pouco sobre o nome Jumentaparida. O que vocês podem dizer que ele trouxe de bom e de ruim pra vocês?
Zoo: O nome da banda foi criado pelo nosso querido Tio Toinho, num momento de embriagês extrema. Estávamos procurando um nome pra banda e depois de algumas doses, ele virou pra gente e falou "- Hei! Põe o nome da banda de Jumentaparida!" Achamos que tinha tudo a ver com o tipo de som que a gente fazia e aceitamos a sugestão! (E ainda dizem que cachaça faz mal, né?). O fato do nome ser escrito "Jumentaparida", tudo junto, foi apenas uma jogada de marketing mesmo, facilita e instiga ao mesmo tempo.
Muito tem sido dito sobre um suposto período de "Rock em Voga" e sobre o "Retorno Comercial do Rock". Eu posso dar o exemplo do furor juvenil do COM 22, dos Detonautas ou da trilha musical inteira da "Malhação" na rede Globo. Como vocês vêem isso? Vocês acham que o mercado está se abrindo para o rock?
Zoo: Com certeza! O chamado Pop-rock está inserido 24 h por dia na programação das grandes rádios comerciais do país. Isso é bom e é ruim! Acredito que qualquer tipo de massificação na mídia atua no trabalho dos artistas como Deus e o Diabo ao mesmo tempo. Não sou a favor de inúmeras execuções de determinada música, ou de determinado artista em um curto período de tempo, em rádio comercial qualquer. Percebo uma volatilização da obra do artista. Quer um exemplo? Ouvi "Velha infância", do Tribalistas, logo que saiu o cd e achei fantástica, mas depois de 1.500 inserções diárias passou a ser impossível ouvir esta música... ao menos pra mim. Quer dizer, durante aqueles dois meses inteiros, o cara tá no topo das paradas...E é bom não esquecer que quanto mais alto maior a queda...
Como vocês avaliam a cena atual, com mais festivais surgindo, menos tosqueira e mais qualidade nos materiais independentes?
Zoo: Acredito que a cena independente é bem mais forte por conta da música visceral que produz, sem interesses comerciais mais explícitos... Uma vez, estava eu conversando com um diretor de uma rádio comercial e ele disse que pra tocar na rádio, a música tinha que ter a seguinte fórmula: "Intro (curta) - 1ª estrofe - refrão - 2ª estrofe - refrão - solo - refrão - fim". Isso é ridículo! Castra totalmente a nossa liberdade artística! E a arte é livre, tem que ser livre.
Essa maior abertura para produções independentes, em contrapartida, pode dar visibilidade para um monte de sub-artistas, submúsicos, subprodutos. Que estratégia vocês usam pra diferenciar o trabalho de vocês disso tudo e como vocês analisam a importância dos festivais de música na cena independente?
Zoo: Já participamos de diversos festivais, dentro e fora do Ceará, dentre eles, o Mada (RN), Tribus Rock (PI), Ceará Music e Forcaos (CE) e por último o São Luiz Rock Festival (MA), e sempre obtivemos uma boa aceitação do público presente. Os festivais têm uma grande importância dentro desse caminho já trilhado pelo Jumentaparida, principalmente em termos de resposta de público, que é o que realmente interessa pra nós. Quanto aos submúsicos, subartistas, etc, prefiro acreditar na liberdade artística. Não existe um conceito formado para a palavra arte. Acredito que o público é o termômetro do artista.
Que outras bandas do Norte e do Nordeste você pode citar como trabalhos de qualidade? Vocês têm esse tipo de conexão com o que está sendo produzido nas regiões mais periféricas?
Zoo: Claro! Nos correspondemos com diversas bandas. Fazemos questão de citar alguns nomes como o Dr. Raiz (CE), General Junkie (RN), Soulzé (CE), Switch Stance (CE), Cordel do Fogo encantado (PE) e Alegoria da Caverna (CE).
Como foi a experiência de mostrar o trabalho da banda pra músicos como Arnaldo Antunes, Cássia Eller, O Rappa, Lobão...? Como foi a recepção e que tipo de repercussão vocês tiveram com essa experiência?
Zoo: Na verdade, não tivemos muito contato com eles. Rolaram umas trocas de idéias com a Cássia Eller, com o Cordel, mas tudo bastante informal. Foram ótimas experiências, mas continuo batendo na tecla do público. Esses artistas já têm um reconhecimento, o que nós fazemos é usar de todas as nossas artimanhas para conquistar o mesmo tipo de público.
Você bate constantemente na tecla de que o que vale pra vocês é o público. Chegou a dizer que o público é o termômetro do artista. Seguindo essa lógica, É o Tchan e Frank Aguiar são de uma importância e qualidade artística assustadoras. Queria que você fosse mais específico nesse pensamento. Até onde vocês se preocupam com o público, ou com vendas de CDs e até onde isso reflete na preocupação de vocês em serem profissionais, na preocupação maior com a qualidade do trabalho?
Zoo: Bem, deixa eu tentar ser mais claro, então. Eu vejo da seguinte forma... ahhhh.... eu não tenho o direito de julgar o que é bom e o que é ruim de um modo geral. Aquilo que soa como lixo sonoro pra mim, pode mexer com os sentimentos de uma outra pessoa totalmente diferente. E isso é o mais interessante, a diversidade. Já pensou se todo mundo gostasse das mesmas coisas? O mundo seria um saco! Na minha humilde opinião, as letras do É o Tchan e do Frank Aguiar são um lixo, mas isso se restringe à minha opinião. Quanto à musicalidade, posso não ser adepto do estilo, mas eles tocam até direitinho. Se eles vendem milhões de cds e levam milhares de pessoas aos shows, acredito eu que isso se deve à manipulação da mídia, que empurra lixo pro povo comer e a falta de educação faz com que as grandes massas não saibam dizer NÃO, mas volto a repetir, não cabe a mim julgar o que é bom e o que é ruim. Quando me referi ao fato do público ser o termômetro do artista, me referi ao público da cena independente, que tem um perfil totalmente diferente do público dos artistas citados. A cena independente não vai até você, você é que tem que ir até ela. Ela não tem grana pra pagar jabá nas rádios comerciais, mas apesar dessas mazelas sociais, continuamos investindo no nosso trabalho, acreditando que estamos, da nossa forma, levando algo de positivo a quem nos escuta.
Como vocês avaliam a participação de vocês em São Luís? Vocês não se sentiram meio como peixes fora d´água em meio a bandas como o Subtera, Eternal Darkness, Dilacerate Christus, com o som tão diferente do de vocês?
Zoo: Não posso negar que a princípio, ficamos meio receosos. Foi meio estranho, mas depois de umas três músicas a galera começou a responder legal e aqueles que não eram adeptos do nosso estilo, respeitaram. No final das contas, passado o susto, foi uma ótima experiência, com toda certeza.
Nesse primeiro CD algumas faixas têm um conteúdo político bastante explícito, como "Opinião" e "Sou do Nordeste". Vocês não têm medo de soarem panfletários?
Zoo: No nordeste, o problema da indústria da seca infelizmente ainda é uma triste realidade que precisa ser combatida. Nós, enquanto artistas, temos que dar nossa contribuição para isso. Estamos sobre o palco, temos microfones, falantes e a atenção das pessoas que nos assistem, então, nos aproveitamos de tudo isso pra deixar uma mensagem pra quem tá ouvindo! Sou do Nordeste foi feita quando grupos racistas do sudeste deixaram mensagens de repúdio aos nordestinos em nosso guestbook. Foi simplesmente uma resposta a esse tipo de atitude ridícula.
E quanto à inclusão da tecnologia na vida e no trabalho de vocês. Tudo é crítica, como na letra de "Infância Cibernética", ou vocês enxergam outro lado bastante positivo na popularização dessa tecnologia?
Zoo: A bila, o peão, a baladeira, são brinquedos que fazem parte das nossas raízes culturais. Os desenhos japoneses, os videogames e computadores chegaram de forma bastante predatória na vida das nossas crianças e devastaram a vontade de jogar bila, por exemplo. Isso se emprega também na questão da globalização, que no plano das idéias é massa, mas na prática ela é exógena e predatória. Não existe uma comunhão de culturas, quem tem mais grana empurra suas influências goela abaixo. É claro que a decisão de engolir ou não ainda não acabou, o problema é que nem todos sabem dosar as coisas e aquilo que é primordial acaba se perdendo. Vejo a música, em geral, como uma idéia universal. Por exemplo, o fato de Jumentaparida tocar hardcore, não implica que teremos que compor em inglês necessariamente. Gostamos de hardcore, mas não podemos esquecer que temos um istrumento de som visceral que é a zabumba, um instrumento nosso, que pode ser fundido ao hc. E isso é definitivo: não posso esquecer que eu tenho um sotaque, que tenho as expressões da minha região.
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A reportagem está neste site muito bom:
http://www.amazonia.com.br/portao/reportagens/detalhe.asp?canal=2&cod=4910
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Essa é a banda Jumentaparida pessoal...
Infelizmente ela não existe mais. Mas, muitos dos fãs ainda querem que a banda tenha um retorno triunfal e renasça das cinzas do esquecimento... Vixe que filosófico...
<:As datas de shows estarão na parte de comentários:>

Saturday, February 11, 2006

Dr. Raiz do Cariri

Quanto a esses caras eu dispenso comentários. Vou deixar que eles falem...
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Dr. Raiz é:
QUEM É DR. RAIZ ...
Dr. Raiz é um grupo que existe desde 1998. Os integrantes são todos do Vale do Cariri, no sertão do Ceará, mais precisamente das cidades de Juazeiro do Norte e Crato. Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero, tem quase 200 mil habitantes e a cultura local é fortemente influenciada pelo catolicismo e devoção ao "Padim". A 12 quilômetros de Juazeiro fica Crato, uma cidade menor e de onde saiu um dos integrantes.

O nome do grupo foi tirado de um folheto de cordel de Patativa do Assaré (que também vive na região). Aliás, eles usam e abusam da cultura local, reisado, coco, forró pé-de-serra, baião, maracatu cearense, literatura de cordel, entre outros e aproveitam o contato com mestres para aprender sobre as manifestações. O cordel ainda tem uma participação mais intensa, pois um dos integrantes, o vocalista Júnior Boca escreve e participa do grupo Cordelistas Mauditos.
Receberam dois prêmios em 2001. O prêmio recebido no Festival promovido pelo SESC ainda rendeu mais. Representaram o estado do Ceará na Mostra de música em Maringá e tiveram uma música inclusa no CD gravado ao vivo durante a mostra.
O grupo já se apresentou em vários estados do Brasil, como Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Neste último, além de fazer um show no SESC Ipiranga durante as festas juninas, os percussionistas do grupo deram uma oficina de música baseada nos ritmos da região do Cariri. Outro destaque foi a apresentação no Dragão do Mar, em Fortaleza, em janeiro de 2002. O percussionista "O" Rocha, do Mestre Ambrósio fez uma participação muito especial no show. No mesmo ano, saíram do grupo Ramon e Evaldo.

Dr. Raiz é:
Antônio Queiroz: Crato - baixo, pífano e vocal
Beto Lemos: guitarra, violão, percussão e vocal
Dudé: Juazeiro do Norte - guitarra, violão, sanfona e vocalJúnior
Boca: Juazeiro do Norte - percussão, pífano e voz
Júnior Casado: - Juazeiro do Norte - percussão
Pantera: Juazeiro do Norte - percussão e vocal
Ramon Saraiva: Juazeiro do Norte - guitarra, violão, percussão e vocal
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Quem estiver interessado...
O grupo está lançando o seu CD, depois de uma grande luta, finalmente eles estão finalizando seus trabalhos para colocarem aí no mercado!
Quem quizer saber mais do grupo, eu coloquei alguns links sobre a banda....
É só clicar e saber o que eles tem a oferecer de sonoridade.
<:As datas de shows estarão na parte de comentários:>

Banda Mandorová(MA)


Quero iniciar o meu blog com a galera do Mandorová por que eu conheço o trabalho dos caras desde a época que eu entrei no SoulZé em 2002. Quando eles fizeram uma apresentação no Ceará Music. Os caras como toda banda do Nordeste tiveram um sonho e também vieram pra cá. Um som com influências bem brasileiras e regionais como o Boi do Maranhão, Baião Nordestino, Moda de Viola Paulista e Samba muito samba. Os caras mostram que se divertem ao tocar suas músicas. Eu até já escutei uma vez o trabalho deles. O som é bem interessante...
Aí vai uma parte do release dos caras...
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O Som

A pluralidade sonora e a riqueza de ritmos, aliadas à mistura de gêneros, são as marcas da Mandorová – banda formada na capital maranhense no início de 2001 e que, desde então, tem se destacado no cenário musical do nordeste. Bumba-boi maranhense, música caipira, samba-raiz tradicional. O objetivo do grupo é realizar um trabalho autoral que mostre a diversidade da cultura brasileira sem preconceitos, sem se preocupar com rótulos ou se mostrar fiel a um ritmo preestabelecido. A idéia é misturar as diversas referências em uma só música.

Influências

O trabalho autoral da banda é marcado pelas mais diversas influências: a música tradicional brasileira, representada por manifestações como o bumba-boi, o lelê e o tambor de crioula maranhenses, o baião do interior do nordeste, a moda de viola paulista, o samba. Outra referência é a música brasileira a partir da revolução da bossa-nova, de Chico Buarque a João Bosco, do suingue de Jorge Ben à “nordestinidade” do Quinteto Violado. O movimento pernambucano Mangue-Beat, o compositor Lenine e bandas como Cordel do Fogo Encantado, Cabruêra, Pedro Luís e A Parede e Funk Como Le Gusta também são referências no trabalho da Mandorová. Isso sem falar da inevitável influência do exterior, através de ritmos como jazz-fusion, reggae, funk e rock.

Os integrantes são:
Silo Sotil (Campinas - SP) - voz/percussão
Rodrigo Sencial (São Paulo - SP) – violão
Bruno Sotil (Campinas - SP) – percussão
Ramúsyo Brasil (Patos - PB) – baixo
Zé Siqueira (Campinas - SP) - guitarra/violão
Silvio J.J. (São Paulo - SP) – Bateria
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Fizemos até um show juntos. O SoulZé e o Mandorová. O show no Circo da Cidade em 2002 intitulado. De cá pra lá - De lá pra Cá SoulZé e Mandorová...
O link do site dos caras está aí. Quem quizer ver o site e o trabalho dos caras é só abrir a página dos caras e ver o que eles tem a oferecer...
<:As datas de shows estarão na parte de comentários:>

Friday, February 10, 2006

Bandas Independentes

Aqui vai uma lista de algumas bandas independentes que estão com o som de cima.
estou agora abrindo um tópico com links de bands com um som bastante interessante.
Se alguém tiver alguma idéia de alguma banda é só me dar o toque que eu adiciona na lista seguinte...

Aí vai:
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Mandorová(MA):
http://mandorova.vilabol.uol.com.br/home.html
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1907894
Dr. Raiz(CE):
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=889871
http://www.entrecantos.com/raiz.htm
Jumentaparida(CE)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3279269
Dona Zefinha(CE)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2034112
Monjolo (SP)
http://www.monjolo.com.br/
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=96039
www.tramavirtual.com.br/monjolo
www.monjolo.palcomp3.com.br
Macula(CE)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=849622
http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=14134
Alegoria da Caverna(CE):
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=762118
http://alegoriadacaverna.zip.net/
Eletrocactus(CE)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2095695
http://www.wesdley.cjb.net/
Levant(CE)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1651294
www.levant.com.br
www.fotolog.net/_levant_
www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=23161
O Sonso(CE)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=798732
Quarto das cinzas(CE)
http://www.tramavirtual.com.br/artista.jspid=21718
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2613705
Cidadão instigado
http://www.orkut.com/Community.aspxcmm=396914
http://www.slagrecords.com/site/cidadaoinstigado.html

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Galera aqui tem som o suficiente pra tentarmos conhecer mais do cenário musical do país...

Thursday, February 09, 2006

Luiz Elétrico no Jardim Elétrico (O Baile Perfumado)

E mais uma vez eu retorno a minha vida abitual!
As novidades em conta continuam as mesmas. Por enquanto nada.
Estou agora ouvindo O diabo do Jaco Pastórius. Que fi duma égua animal! O Cabra realmente sabia como lidar com o seu instrumento.
Depois de um bom dia de estresse, o negócio agora e tentar relaxar ao máximo pra tentar fazer um show legal hoje no Jardim Elétrico. Se bem que eu hoje estou muito ansioso pra testar a minha pedaleira. Quem sabe dê certo hoje.
O Luiz Elétrico toca hoje as 23:30hs

O endereço é:
R. Dr. Heitor Antônio Eiras Garcia, nº 80, Butantã.Tel.: 3733-9043
O preço é : 5,00
Quem quizer ir ao show está convidado!!!
Finalmente eu pude resolver o problema das fotos! Rsss....
Jardim Elétrico aqui vou eu!
Sons e efeitos percussivos fazem parte do nosso trabalho, sem falar do timbres eletronicos retirados da guitarra, baixo e os efeitos contemporâneos da flauta. E falando do SoulZé. Rsss...

Com sotaque e letras de temática social, representando bem o universo brasileiro da ótica nordestina, o Soulzé mistura a sonoridade raiz daquela região ao autêntico tempero suburbano do mundo contemporâneo. O resultado dessa fusão é uma música forte, recheada de criativos
arranjos e com uma originalidade peculiar, que insinua no braço" cadências eletrônicas a partir da combinação de percussões, instrumentos de sopro, programações e efeitos, engrossando o caldo da mais nova ordem musical brasileira: a eletrorgânica. Ritmos brasileiros, como o baião, o côco e o sambafunk direcionam o universo criativo do grupo desde o seu tenro início, em Fortaleza, Ceará, nos idos de 1997. A banda também faz concessões à musica mundial como um todo, podendo-se notar influências do jungle , drum´n bass , new metal , etc - é o binômio Cultura Popular-Modernidade . O SoulZé lançou o seu primeiro álbum, o Lab SZ , em outubro de 2003 e agora, acaba de lançar o primeiro clipe, Cabelo, produzido e dirigido pelo Bijari de São Paulo. O Show Lab SZ foi eleito um dos mais expressivos espetáculos do programa Prata da Casa, fazendo parte da II Bienal do SESC POMPÉIA , em agosto de 2004.
E mais outro...
"Rock gutural e enérgico, cheio de distorções, miscigenado com ritmos regionais, mas com um pé e meio no futuro, no método de compor aparentado com o da música eletrônica. É um passo adiante no mangue beat que, como mostra o cearense Soulzé, já virou um gênero com vida própria na música brasileira, para além dos limites de Pernambuco" - Israel do Vale, Ex-crítico da Folha Ilustrada, São Paulo, Outubro de 2004.
É acho que falei demais do SoulZé hoje!
Rsss...

Primeiro Dia

Pra iniciar eu coloco uma pequena idicação de uma amiga da banda:
http://www.rjfolia.com/colunas/sara/33.asp
Sara

O Luiz Elétrico que é um dos vários projetos paralelos da galera do SoulZé toca hoje no Jardim Elétrico. Estou um pouco ansioso, pois é sempre bom tirar um som de vez em quado, né? Rsss... O som da banda é bem misturado e não dá pra dizer com certeza é o nosso som. O que é melhor de lhes aconselhar é que vão e tirem suas próprias conclusões. Assim como no SoulZé o Luiz tem disso sim! Muita mistura, músicos bons (sem puxar sardinha pro meu lado, é claro! Rsss...) e uma afinidade com os sons das bandinhas de pífano em contraste com os sons urbanos. A busca pela afinização de cada músico, sendo de diferentes escolas não é fácil. Mas, a gente tenta... Quem quizer conferir o luiz Elétrico hoje está convidado a ir curtir o "Baile Perfumado" hoje no Jardim. E no Sábadão tem SoulZé no Sarajevo. Com seu trabalho autoral chamado de LAB SZ.

SoulZé e Luiz Elétrico
*Monjolo
Ontem eu fui ver o show do Monjolo, que tava de cima!!!
Os caras tão arrebentando com o seu trabalho que está de cara nova. Quando o CD sair eu vou até ficar com medo, pois acho que vou me viciar, mais do que eu sou viciado no som deles é claro. Rsss...
A galera sabe misturar a sonoridade que cada um tem. Sem falar que os convidados sempre são de prima qualidade. O saxofonista que tava ontem, (um indiano muito louco que toca muito!) destruiu juntamente com os metais da banda. Parecia que o cara tocava a décadas com eles. Enfim, é assim. Os sons novos rolando e a galera é a que mais sai ganhando com isso.